Já falamos aqui superficialmente sobre retorno ou monitoração de palco, agora quero aprofundar mais o tema, apresentando diferentes maneiras de enviar o áudio da mesa de som aos músicos e cantores.
O principal motivo de se mandar retorno de áudio ao palco, é oferecer aos músicos e cantores a oportunidade de ouvir melhor o som que estão produzindo. Como o sistema de som principal envia o áudio diretamente ao público que esta de frente ao palco, aqueles que produzem o som precisam de um sistema que lhes proporcione ouvir, sem atrasos, reverberações e etc, o áudio de volta. A maneira clássica de se fazer isso é colocar os retornos de chão, que são caixas especificamente desenhadas para ficar no chão, apontadas para o músico ou cantor. Estas caixas deverão reproduzir o som enviado por uma mesa de som, específica para retorno, ou através da mesa de som principal, utilizando-se de uma das vias de auxiliares.
Em um sistema profissional, utilizam-se várias vias, com várias caixas, onde cada caixa poderá reproduzir uma mixagem específica, por exemplo: o cantor solo, pode querer ouvir em sua caixa de retorno, sua voz em primeiro plano, o back-vocal mais baixo, o piano, e o resto do instrumental bem ao fundo, ou em outro exemplo o baterista, vai querer ouvir em seu retorno somente o contrabaixo e a voz solo. Resumindo, em um sistema profissional, pode-se enviar qualquer som, a qualquer caixa de retorno independente uma da outra.
O principal motivo de se mandar retorno de áudio ao palco, é oferecer aos músicos e cantores a oportunidade de ouvir melhor o som que estão produzindo. Como o sistema de som principal envia o áudio diretamente ao público que esta de frente ao palco, aqueles que produzem o som precisam de um sistema que lhes proporcione ouvir, sem atrasos, reverberações e etc, o áudio de volta. A maneira clássica de se fazer isso é colocar os retornos de chão, que são caixas especificamente desenhadas para ficar no chão, apontadas para o músico ou cantor. Estas caixas deverão reproduzir o som enviado por uma mesa de som, específica para retorno, ou através da mesa de som principal, utilizando-se de uma das vias de auxiliares.
Em um sistema profissional, utilizam-se várias vias, com várias caixas, onde cada caixa poderá reproduzir uma mixagem específica, por exemplo: o cantor solo, pode querer ouvir em sua caixa de retorno, sua voz em primeiro plano, o back-vocal mais baixo, o piano, e o resto do instrumental bem ao fundo, ou em outro exemplo o baterista, vai querer ouvir em seu retorno somente o contrabaixo e a voz solo. Resumindo, em um sistema profissional, pode-se enviar qualquer som, a qualquer caixa de retorno independente uma da outra.
Já faz algum tempo, começou-se a substituir as caixas de retorno de chão, por fones de ouvido, com ou sem fio. As principais diferenças entre o sistema com ou sem fio são as questões de mobilidade e também o preço. A principal vantagem do sistema de retorno por fones, é a diminuição drástica do volume de som no palco. Imagine que a soma do som produzido por várias caixas de retorno, mais o som dos amplificadores dos instrumentos (cubos), mais o som produzido pela bateria, tudo isso somado, eleva o nível de ruído no palco a níveis altíssimos.
Gostaria de abrir um parêntese aqui, para comentar algo importante sobre os amplificadores de instrumentos. Sem dúvida eles são importantíssimos para que o músico encontre a sonoridade ideal para o seu instrumento, porém, em nome do conjunto, formado por vários instrumentos, vozes e percussão, o guitarrista, baixista, tecladista, devem abrir mão do seu amplificador(cubo), utilizando-se de um bom retorno por fones, para que o volume total no palco seja agradável à todos, interferindo o menos possível no som que vai ao púbico. já observei em várias ocasiões, que o nível de som no palco era tão, ou mais alto que o som enviado ao público (PA).
Retorno de Fone com Fio
Vamos a um exemplo prático, imaginemos um grupo musical constituído de Bateria, Contrabaixo Elétrico, Guitarra Elétrica, Violão Acústico, Flauta, e Instrumentos Clássicos como Violinos, além das vozes. Fica muito claro aqui que os músicos que tocam o Violão, a Flauta e os Violinos terão muita dificuldade em ouvir seu instrumento, se o outros instrumentistas ouvirem os seus em amplificadores individuais, em volume alto. Agora se todos usarem fones, cada um poderá ouvir seu instrumento em primeiro plano, melhorando sua perfomace, e além de poder ouvir uma mixagem específica dos outros instrumentos, sem ninguém atrapalhar um ao outro. Lógicamente temos o som produzido pelos instrumentos de percurssão, principalmente a bateria. O ideal neste caso, é que o baterista não use muita força nas batidas, e que seja providenciado um aquário de isolamento, em muitos casos, utilizam-se, as baterias com pads eletrônicos, que não produzem som acústico mas somente aqueles enviados ao sistema principal e aos fones, atualmente algumas dessas baterias eletrônicas com pads produzem um som tão real, que dificilmente se percebe a diferença do som de uma bateria acústica, lógico que deve haver um tempo de adaptação do músico com o instrumento.
Um outro sistema bastante utilizado como retorno e monitoração, é o Side Fill, ou Sistema Lateral, onde duas ou mais caixas grandes, são colocadas voltadas para o palco, como se fosse um PA de retorno, esse sistema se destina a proporcionar aos músicos e cantores, a mesma sensação do som que esta indo ao público. Suas desvantagens são, a grande probabilidade de gerar microfonia, além do alto volume de som que produz no palco.
As questões ligadas ao monitoramento, volume de som, falta de retorno ao músicos tem gerado em muitos casos conflitos desnecessários que poderiam ser evitados com um projeto simples e básico de retorno e o principal a compreensão de todos os envolvidos, em se buscar o equilíbrio do áudio, seja no palco, seja no PA.
Samuel Mattos
samuel-mattos@hotmail.com