Microfonando a Bateria
Quero falar hoje sobre um tema muito polêmico na maioria das igrejas que adotam a bateria como mais um instrumento dentro de uma banda. A bateria é um instrumento de percussão, ou seja ela precisa ser batida para que produza um som, dependendo do tamanho do ambiente e da força com que ela é tocada pode-se produzir altos níveis de ruído.
Uma pergunta que sempre me fazem é se ela deve ser microfonada ou não. Como eu estava dizendo o ambiente onde se esta tocando, influi muito no volume de som que ela irá produzir, salas com pouco material de absorção como tapetes, carpetes, cortinas, forração de teto, etc, tendem a refletir ainda mais o som emitido pela percussão. Já faz algum tempo em muitas igrejas começou-se a adotar um recurso para impedir que o som da bateria se propague pelo ambiente, é o chamado aquário. Uma caixa de vidro é montada, e lá dentro fica o infeliz músico. Sim, digo infeliz porque ele fica como um peixinho isolado, sendo então necessário o envio de retorno e a consequente microfonação do instrumento.
Existem várias maneiras de se microfonar uma bateria, em foma de X, onde dois microfones são apontados, cruzando-se um sobre o outro.
Em forma de Y, onde dois microfones são apontados um para esquerda outro para a direita mais ou menos a 45○( estes dois formatos servem somente para captação de forma geral da bateria, deixando de dar definição as peças do instrumento), ou então a forma clássica microfonando cada peça ( existem kits de microfones específicos para a bateria). Eu particularmente, independente da forma, costumo nunca deixar de colocar um microfone no bumbo, independente de ser X, Y, ou mcrofonaçâo completa, pois considero o grave produzido por esta peça, muito importante para formação do espectro de áudio, dando peso e equilíbrio ao som geral do sistema.
Para àqueles que consideram essencial a participação do instrumento de percussão na banda e que não dispõe do músico ou de espaço, existe a opção de baterias eletrônicas programáveis ou não. A vantagem deste equipamento no nosso caso, consiste no maior controle que teremos sobre os níveis de áudio produzidos, porém a maioria dos músicos discorda desta posição.
EU e o ÁUDIO - Veja também www.conexaoav.com - Tenho também um blog sobre a história dos carros brasileiros - https://historiacarrosbrasileiros.blogspot.com/
quinta-feira, 3 de julho de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
009 - Mesas Digitais
Mesas digitais, hoje gostaria de falar um pouco sobre esse tema. Realmente o mundo digital, tomou conta de varias áreas em nossa sociedade. Na medicina, na telefonia, na indústria, no estúdio onde trabalho, e também nos sistemas de som voltados a alcançar grandes públicos. Quem poderia imaginar um microfone digital, isso mesmo, já existe sim, o som captado pela membrana, é, dentro do corpo do microfone, transformado em digital e ai até a interface de som, o sinal segue sem perda alguma.
Confesso que relutei por alguns anos a reconhecer que esse era um caminho sem volta, percebi que eu realmene precisava adquirir conhecimeno nesta área. Já trabalhava em computador, com softwares dedicados à gravação em estúdio, com mesas virtuais e com um mouse manipular o sistema. Porém agora a coisa seria material, botões, faders, tudo ali de um jeito que eu podia tocá-los, porém com uma grande diferença; lá dentro, era um software que controlava tudo, ou seja cada botão que eu girava ou apertava, era um comando para que o software cumprisse alguma função.
As vantagens são inúmeras, processamento, delay , reverbs, compressores, equalizadores, gates, tudo em abundância, ao girar de um botão ou toque, sem falar nas memórias de cena, ou seja, você ensaia uma banda ajusta, equaliza, e salva! Pronto pode ensaiar uma outra banda totalmente diferente, que, quando precisar é só chamar àquela cena anterior que tudo volta como estava.
Diante deste quadro o que fazer, não estou querendo dizer aqui que você precisa sair correndo para vender sua mesa analógica e comprar uma digital, não é isso, as mesas analógicas ainda estarão na batalha por muitos anos, porém esse é um processo sem volta, e mais cedo ou mais tarde, você vai se deparar com uma mesa digital e ai o que fazer?
A minha recomendação é que você procure um curso, onde se pode aprender os principios básicos de operação de uma mesa digital, se você já conhecem bem as mesas analógicas, muitos dos princípios serão aplicaveis, porém muitas coisas serão novidade. Ao final, você irá reconhecer quantas vantagens podemos tirar do mundo digital.
samuel-mattos@hotmail.com
Confesso que relutei por alguns anos a reconhecer que esse era um caminho sem volta, percebi que eu realmene precisava adquirir conhecimeno nesta área. Já trabalhava em computador, com softwares dedicados à gravação em estúdio, com mesas virtuais e com um mouse manipular o sistema. Porém agora a coisa seria material, botões, faders, tudo ali de um jeito que eu podia tocá-los, porém com uma grande diferença; lá dentro, era um software que controlava tudo, ou seja cada botão que eu girava ou apertava, era um comando para que o software cumprisse alguma função.
As vantagens são inúmeras, processamento, delay , reverbs, compressores, equalizadores, gates, tudo em abundância, ao girar de um botão ou toque, sem falar nas memórias de cena, ou seja, você ensaia uma banda ajusta, equaliza, e salva! Pronto pode ensaiar uma outra banda totalmente diferente, que, quando precisar é só chamar àquela cena anterior que tudo volta como estava.
Diante deste quadro o que fazer, não estou querendo dizer aqui que você precisa sair correndo para vender sua mesa analógica e comprar uma digital, não é isso, as mesas analógicas ainda estarão na batalha por muitos anos, porém esse é um processo sem volta, e mais cedo ou mais tarde, você vai se deparar com uma mesa digital e ai o que fazer?
A minha recomendação é que você procure um curso, onde se pode aprender os principios básicos de operação de uma mesa digital, se você já conhecem bem as mesas analógicas, muitos dos princípios serão aplicaveis, porém muitas coisas serão novidade. Ao final, você irá reconhecer quantas vantagens podemos tirar do mundo digital.
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