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terça-feira, 19 de junho de 2007

005 - De Volta ao Inicio



 Tenho recebido perguntas de pessoas preocupadas com o som de sua igreja e que infelizmente não tem nenhum conhecimento sobre o assunto. Antes de entrar no assunto técnico propriamente dito, quero lembrar que dois pontos devem ser a principal preocupação antes de se iniciar qualquer sistema de sonorização: a acústica do ambiente a ser sonorizado e a rede eletrica que vai alimentar todo o sistema.
É impotantíssimo que profissionais destas áreas sejam consultados antes de se partir para aquisição de um sistema de sonorização, já que o mesmo deverá ser adquirido de acordo com as condições de tamanho do ambiente, acústica e a sua alimentação elétrica, esses pontos refletirão diretamente no resultado do sistema.

Sendo assim, gostaria de trazer, alguns pontos básicos sobre o tema.

 De que forma funciona um sistema básico de som? Através de uma cadeia formada por: captador (microfone, guitarra), pré-amplificador (mesa, mixer), periféricos (equalizador, reverber, etc.), amplificador (potências) e alto-falantes (caixas de som), há também as caixas de som amplificadas, onde o Amplificador fica dentro da caixa, junto com os alto falantes. (Em outra postagem falamos sobre as mesas digitais que já comportam dentro  de uma única unidade os periféricos citados).

Ilustração 1



Podemos dizer que a mesa (ou mixer) é o centro nervoso de todo o sistema porque é nele que ocorrerão todos os ajustes necessários para a captação e amplificação de vozes e instrumentos. Depois de nivelados e misturados serão levados através dos amplificadores até as caixas de som.

Nas mesas de som encontramos basicamente dois tipos de entradas onde deverão ser ligados os microfones ou instrumentos (algumas possuem entradas específicas para outros equipamentos - players). 


 Estas entradas são de baixa impedância – normalmente no padrão XLR ou Cannon para microfones e P10 ou Banana para instrumentos.

Ilustração 2


As mesas (ou mixers) possuem uma série de botões com finalidades específicas. Basicamente podemos destacar: controle de ganho, equalizadores, efeitos, panorâmico e faders.

Na maioria dos casos, o controle de ganho é o primeiro botão de cima para baixo e é responsável pelo ajuste de sensibilidade. Por exemplo, quem fala muito alto no microfone deve-se abaixar o controle de ganho.

Os Equalizadores nas mesas de som são em muitos casos constituídos de três botões: um de agudo, um de médio e outro de agudo. Neles, o operador deve buscar ajustar pequenas imperfeições no timbre da voz ou instrumento captado.

O botão de efeitos ou auxiliar serve para endereçar aquele canal a um periférico que esteja ligado a mesa de som. Por exemplo, processador de efeitos ou reverber, ou como linha de retorno.

O botão Panorâmico – pouco utilizado porque a maioria dos sistemas trabalha em mono não em stereo, – possibilita jogar determinado microfone ou instrumento mais para esquerda ou mais para a direita nas caixas de som.

Finalmente os Faders, que ao contrário do que muitos pensam, não é o volume de cada canal, mas um limitador de nível. São aqueles famosos botões deslizantes que encontramos na maioria das mesas de som e que em sua posição totalmente para baixo significa que não estão deixando passar nenhum som; totalmente acima estão deixando o som passar em sua totalidade.

Ilustração 3.














 Não podemos deixar de lembrar, dos faders de master, que normalmente em pares, controlam o nível geral que irão para o lado esquerdo ou direito do sistema. Em alguns casos, como nesta imagem somente um Fader Master controla a saída esquerda e direita ao mesmo tempo.

Continuaremos a falar sobre pontos básicos de um sistema de som, até lá.

Samuel Mattos
Junho de 2007
rev. Ago/2024